quinta-feira, 4 de março de 2010

Apenas um medo

Se as paredes demonstrassem o que já viram

Não mostravam momentos felizes na minha vida
A casa onde nasci e vivi, tem assombrações para mim
Não consigo entrar lá outra vez, pois oiço os gritos de discussões
As vozes a ralhar, a ofender e a magoar.
Nas paredes vejo o sangue derramado, o sangue que mudou a minha vida,
O sangue que nunca pensei ver, vejo o momento que aterrorizou a minha vida
A acontecer outra vez, se as paredes chorassem tudo o que se chorou naquele casa
A tinta desaparecia, tal como a palavra “família”.